Untitled-design-5-1 Empresa Chinesa Tencent pode se tornar uma das principais acionistas da Ubisoft
Enquanto a Ubisoft veio a público algumas vezes em 2022 para afirmar que não estava à venda, uma movimentação da Tencent pode mudar em breve o controle acionário da empresa. Atualmente controlando 5% das ações da desenvolvedora, a companhia chinesa está se preparando para aumentar de forma agressiva sua participação nela.  Segundo informações da Reuters, ainda não está claro qual será o aumento da participação da Tencent, mas há indícios de que ela deseja se tornar a maior acionista individual da empresa. Uma reportagem publicada nesta quinta-feira (4) afirma que a companhia chinesa já entrou em contato com a família Guillemot — fundadora e controladora da Ubisoft — para expressar suas intenções.

A princípio, as compras de ações seriam feitas diretamente com a família Guillemot, que atualmente detém 15% de participação na desenvolvedora. O investimento faz parte do desejo da Tencent de ampliar sua atuação no mercado internacional em um momento no qual a China está impondo diversas restrições aos lançamentos que chegam à sua população.

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Tencent está disposta a fazer uma proposta tentadora

Segundo as fontes consultadas pela Reuters, a companhia chinesa estaria disposta a pagar um preço de 100 euros por ação como forma de tornar sua proposta mais convidativa. Em comparação, os 5% de participação na Ubisoft que ela adquiriu em 2018 vieram pelo preço de 66 euros por ação.

A reportagem garante que, até o momento, o investimento não passa de uma possibilidade que ainda está sujeita a mudanças futuras. No entanto, a divulgação do rumor foi suficiente para que os papéis da desenvolvedora se valorizassem em 16%, o maior aumento diário registrado por ela desde 2010.

Consultadas, tanto a Tencent quanto a família Guillemot se recusaram a fazer qualquer comentário sobre as informações. Apesar do sucesso recente de Assassin’s Creed Valhalla, a Ubisoft teve dificuldades em atingir suas previsões de vendas nos dois últimos anos, o que está resultando no cancelamento de projetos e em uma postura marcada pela diminuição de investimentos diante de uma possível recessão econômica futura.

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