Trailer de A Pequena Sereia Live-Action já tem quase 1 milhão de deslikes

A Pequena Sereia Imagem Disney

A Disney divulgou na tarde da ultima sexta-feira (9), em sua conta oficial do Youtube o primeiro trailer do Live Action de A Pequena Sereia, mas parece que o trailer não agradou nada o publico, batendo até o momento dessa reportagem 890.694 dislikes e subindo, contra 226.349 likes em menos de 48 horas de ser disponibilizado na plataforma. Demonstrando um grande descontentamento com a adaptação.

Dislikes A Pequena Sereia Imagem Youtube

Muitos fãs aparentemente não estão satisfeitos com a aparência da Ariel representada pela atriz  Halle Bailey, dizendo que não tem nada haver com a personagem da animação, pelo fato da a atriz ser negra e a personagem ser branca, muitos dizem que nem as feições do rosto são similares. Um outro grupo reclama que nem o cabelo ficou parecido com o original.

É um fato que a atriz não se parece em nada com o desenho original e nem com a descrição da personagem dada no conto em que o desenho foi inspirado,  A Pequena Sereia escrita pelo dinamarquês  Hans Christian Andersen em 1837, que ficou mundialmente famoso por escrever inúmeros contos de fadas inspirados no folclore de seu país e países vizinhos. 

Outro fato que não ajuda muita é que o trailer dá um tom um pouco mais escuro e sombrio ao live action do que o desenho tinha, o que não agrada muito os fãs do original. Mas acredito vendo os comentários, que muitos fãs não gostaram mesmo é da escalação da atriz para Ariel.

Apesar de haver muitos comentários racistas no meio disso tudo, é querer tapar o sol com a peneira, dizer que todo essa insatisfação com o trailer é apenas isso. Já está ficando bem notório que toda essa inclusão de diversidade forçada e sem discernimento muitas vezes, está deixando um boa parcela do publico de “saco cheio”.

Podemos ver isso na reação do publico nas ultimas adaptações que fizeram isso, sendo Os Anéis de Poder da Amazon o exemplo mais recente de inclusão de representatividade e diversidade, que deixa a história em segundo lugar. 

Em muitos casos a troca étnica não faz sentido nenhum, colocando eles em contextos que seriam impossíveis para época e contexto geopolítico que a história se passa, ou até mesmo chegando até mesmo a trocar a etnia de personagens que realmente existiram, como uma série que colocou uma atriz negra para representar Ana Bolena que foi mãe da Rainha Elizabeth 1ª, sendo executada em 1536.

Ana Bolena comparação

Infelizmente esse tipo de adaptação, está irritando uma parcela significativa do publico, como forçasse a barra, ao ponto que cria neles uma rejeição automática a qualquer coisa do tipo.

Sobrando para os “especialistas e intelectuais” fazerem vídeos e artigos, explicando a importância de se trocar as etnias dos personagens, até mesmo os históricos, fazendo malabares para justificar que sim faz sentido uma rainha da Inglaterra em 1500 ser negra e que isso não diminuí o racismo que existia na época.

Normalmente esse tipo de argumento é fechado com a máxima. “Se não gostou é porque você é racista!“. Algo que não vai fazer a pessoa que achou a troca no mínimo esquisita, ficar feliz e suscetível a gostar disso.

De resto só nos resta ver se esse tipo de adaptação de diversidade forçada e sem contexto, vai continuar sendo empurrada goela a baixo, apesar de cada vez mais grande parte do publico não ficar satisfeita.

A Pequena Sereia estreia mundialmente nos cinemas em dia 26 de maio de 2023.

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