Nessa ultima sexta-feira estreou Castlevania Nocturne animação da Netflix, a sequência de Trevor Belmont traz Ritcher e Maria como os heróis desta vez. A série se baseia no game Rondo of Blood, mas trouxeram grandes mudanças, especialmente a transformação da Annette.
Em Castlevania Nocturne, Annette teve sua aparência alterada drasticamente, tendo sua etnia trocada, divergindo muito dos games. O que gerou polemica desde do lançamento do primeiro trailer, fazendo que Steve Stark, um dos designers da série, responde-se dizendo que isso era para dar mais diversidade e para os críticos não assistir a série.
Não Assista Castlevania Nocturne – É a resposta de designer sobre troca de etnia de Annette
O problema é que a mudança não é só do etnia, também houve uma mudança na personalidade e na história da personagem. Em Castlevania: Rondo of Blood e no seu “reboot” Castlevania: Dracula X Chronicles, Annete é a noiva de Richter Belmont, que é sequestrada por Drácula e faz parte da família Renard, que fazer uma linhagem de caçadores de vampiros. Sendo retratada como uma mulher vulnerável, amável e ao mesmo tempo corajosa.
Já na animação da Netflix, Annete é retratada como uma mulher forte, impetuosa, decidida e até mesma raivosa. Sua história é que ela é uma escrava que após finalmente conseguir se libertar da garras de seu senhor de escravos, que também era um vampiro, consegue abrigo em no equivalente à um “quilombo”, onde aprende a usar magia, que usa para lutar contra os vampiros. Sua história é cheia de momentos onde ela luta pela revolução francesa e contra a escravidão. O que é realmente uma história interessante, mas tem um problema, que é se história não tem nada haver com Annete Renard.
A pergunta obvia que fica é: Por que então não ter criado outro personagem?
Afinal de mudaram totalmente sua aparência, personalidade e completamente sua história de origem. Por que não usar outro nome e assim criar oficialmente um novo personagem? Já que na pratica ela é um novo personagem. Ela poderia ser inserida como uma nova personagem forte que ajuda Richter a resgatar sua noiva Annete.
E isso não é feito por dois motivos, roteiristas ruins e parasitismo pós-moderno. Onde temos péssimos profissionais alterando personagens clássicos em nome da diversidade, por não terem a capacidade de criarem novos personagens bons e carismáticos, então alteram os que já são famosos para assim usurpar de sua popularidade e conseguintemente destruindo tudo o que eles simbolizam. E quando denunciamos isso, eles se escondem atrás da carta da diversidade, onde qualquer um que fale que não gostou por mais embasado que seja seus motivos, será acusado de ser a pessoa mais preconceituosa da terra e para não sermos acusados de algo que não somos e por um pouco de covardia, ficamos calados.
Mas em algum momento precisamos falar que o que está a nossa frente é apenas um trabalho porco se escondendo atrás de uma boa causa. Crie um personagem novo, deixe de ser preguiçoso e pare de usar atalhos destruindo o que já existe!
Parece que a reação do publico já começou e apesar da série ter começado com avaliações positivas, hoje a se notas do publico já baixaram para 54% no Rotten Tomatoes e para 51 pontos na avaliação do publico no Metacritic.
Mas e para você, se alterar muito um personagem em nome da diversidade, é melhor criar um novo ou mantê-lo só no nome do original com o único intuito de tentar apagar o que já existia?
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