Disney abandona seu projeto de Metaverso

Metaverso Disney Imagem Disney Blog

Na última terça-feira (28), a Disney anunciou que desistiu completamente de seus planos para construir seu próprio metaverso, resultando na demissão de todos os membros de sua unidade de “narrativa de última geração e experiências do consumidor”, de acordo com informações do Wall Street Journal. 

A decisão faz parte da grande reestruturação liderada pelo CEO da empresa, Bob Iger, que prevê cortes de 7 mil funcionários nos próximos dois meses e uma redução de US$ 5,5 bilhões em custos operacionais. 

A empresa do Michey agora se concentrará ainda mais na transmissão de esportes ao vivo. O ex-líder dos esforços da empresa no Metaverso, Mike White, continuará trabalhando para a Disney, no entanto cerca de 50 profissionais envolvidos no desenvolvimento de novas experiências narrativas não terão a mesma sorte. 

A decisão da Disney segue uma tendência recente de empresas que abandonaram a crença no metaverso como uma parte importante do futuro, uma vez que a ideia não mostrou soluções viáveis para o público e gerou grandes prejuízos financeiros, resultando na mudança de direção de muitas empresas que apostaram nela.

Essa mudança de direção na visão do metaverso não é exclusiva da Disney. Várias outras empresas, incluindo a Intel e a Amazon, anunciaram recentemente que estavam abandonando seus projetos relacionados ao metaverso. Até mesmo a Meta, dona do Facebook que chegou a mudar seu nome para abraçar essa ideia, abandonou grande parte dos esforços após perdas bilionárias. Indicando que muitas empresas estão começando a reconhecer que o metaverso não é a solução mágica para todos os problemas que pensavam que seria.

Isso não significa que o metaverso não terá nenhum papel no futuro. No entanto, é provável que as empresas agora se concentrem em usos mais específicos e limitados do metaverso, em vez de tentar criar mundos virtuais completamente novos.

Por exemplo, a tecnologia do metaverso pode ser usada para criar experiências de compras virtuais mais imersivas, ou para permitir que as pessoas participem de eventos em todo o mundo sem sair de casa. Também pode ser usado para simulações de treinamento em ambientes virtuais, ou para criar mundos virtuais para jogos específicos.

Em resumo, a decisão da Disney de abandonar seus planos para o metaverso é um sinal de que as empresas estão começando a se tornar mais realistas sobre as possibilidades e limitações dessa tecnologia emergente. O futuro do metaverso pode ser menos grandioso do que alguns imaginavam, mas ainda há muito potencial para sua utilização em áreas específicas.

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