A internet explodiu quando a Coca-Cola foi acusada de bloquear nomes como “Jesus” em seu serviço de personalização de latas, mas permitindo outros como “Satanás”, “Alá” e “Buda”. Essas alegações incendiaram as redes, levando até a chamados de boicote à gigante dos refrigerantes.
O que acontece é que a Coca-Cola fez uma campanha onde ela espalhou algumas maquinas de refrigerante pelos EUA, que permitem o usuário personalizar as latas com seu nome ou mensagens curtas, tudo ia supostamente bem, até que dia 24 de setembro de 2024, um usuário do X criticou a Coca-Cola, afirmando que a marca estava discriminando cristãos e censurando nomes religiosos. O post viralizou com mais de 7,9 milhões de visualizações, aumentando a controvérsia:
“A Coca-Cola não deixa você personalizar uma lata com ‘Jesus’… mas permite Satanás e Alá. Por que eles discriminam o cristianismo?”
Enquanto muitos usuários expressavam indignação com as alegadas restrições, outras análises independentes, incluindo uma investigação da Snopes, mostraram que tanto nomes religiosos quanto slogans políticos, como “Trump 2024”, caem sob restrições automáticas do sistema de personalização da Coca-Cola, apesar de aceitar “Harris Walz 2024” (vice da Kamala Harris) .
Veja o video:
A Coca-Cola alega que seu sistema impede frases potencialmente ofensivas, incluindo nomes de figuras religiosas e políticas. Mesmo tentativas de adicionar sobrenomes a nomes religiosos resultaram em mensagens de erro.
O problema é que nomes como “Jesus” e “Moisés” por exemplo, também são nomes próprios de pessoas, ou seja, o sistema acaba excluindo pessoas com nomes de origem religiosa.
O debate gerou comparações com outras controvérsias corporativas e já estão chamando o caso de “o novo Bud Light”, sugerindo que a Coca-Cola pode enfrentar uma onda de boicotes semelhante. Muitos críticos afirmam que a marca estaria “censurando” para agradar certas agendas políticas e religiosas, e já convocam ações contra a empresa, outros acusam a empresa de perseguição religiosa.
Enquanto a Coca-Cola não respondeu oficialmente às críticas, é fato que a empresa possui políticas claras que limitam nomes e frases de natureza política ou religiosa em sua ferramenta de personalização de produtos.
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