Hideo Kojima revela que não gostou do nome Director’s Cut em Death Stranding

HIDEO KOJIMA

O game Death Stranding receberá uma versão aprimorada e expandida no PlayStation 5 neste outono com Death Stranding Director’s Cut. Mas Hideo Kojima, o famoso diretor enigmático do game, não acha que ele se qualifica como uma versão de um diretor genuíno. “O corte de um diretor em um filme é uma edição adicional de uma versão encurtada que foi lançada com relutância porque o diretor não tinha o direito de editá-la ou porque o tempo de execução teve que ser encurtado”, escreveu Kojima em uma série de tweets, observando que Death Stranding Director’s Cut apresenta conteúdo que é “adicionalmente produzido” em vez de cortado. “Delector’s Plus? Então, na minha opinião, não gosto de chamar [isso] de ‘versão do diretor’ ”. 

Anunciado pela primeira vez no Summer Kickoff Live do mês passado, Death Stranding Director’s Cut adiciona buffs visuais e feedback tátil específico para DualSense. Incluirá um monte de novos conteúdos também – construindo a história de Sam Bridges interpretado por Norman Reedus – e contará com uma caixa furtiva de Metal Gear. Todas as novidades, de acordo com o Blog do PlayStation, são “cuidadosamente integradas à experiência central do game”. Death Stranding Director’s Cut será lançado em 24 de setembro para o PS5.

Death Stranding não é o único jogo PS5 a receber o tratamento de “corte do diretor”. No próximo mês, o jogo de ação e aventura Ghost of Tsushima chega ao PS5 como Ghost of Tsushima Director’s Cut. Essa versão, que não traz uma atualização gratuita, adiciona melhorias padrão do PS5 (como melhor iluminação e visuais mais nítidos) ao lado de novas melhorias (como sincronização labial japonesa), além de um novo capítulo e região explorável. Ele ainda apresentará velocidades de carregamento mais rápidas, de alguma forma.

Esses games não são de forma alguma os primeiros “cortes do diretor”, nem são indicativos de alguma nova tendência. (Lembre-se de Sonic Adventure DX: versão do diretor, uma versão para GameCube de Sonic Adventure lançada em 2004.) Mas os comentários de Kojima levantam uma questão justa: esses relançamentos são verdadeiras versões do diretor? O resultado final ainda é a visão do diretor – talvez a versão perfeita do que quer que esteja na cabeça do diretor – embora seja menos um “corte” e mais uma expansão.

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