Navegando pelas redes sociais, você provavelmente já viu ou ouviu alguém falar sobre Round 6, série sul-coreana original da Netflix que estreou na plataforma de streaming neste mês de setembro. Em meio a muitos elogios, várias pessoas tem destacado o quanto está chocada com os acontecimentos dos episódios, um mais desesperador que o outro, com comentários que comprovam a popularidade que o título está ganhando.
A série, que lembra a premissa dos filmes da franquia de Jogos Vorazes, mostra um jogo perigoso no qual você ganha ou morre, sem meio-termo. O game convida 456 jogadores que estão com dívidas até o pescoço e que estão prestes a perder tudo o que possuem. Ou seja, pessoas que estão desesperadas por dinheiro e que, por isso, podem sentir que não têm nada a perder. Então, elas são levadas a uma ilha remota para competir por um valor que pode chegar a 4,56 bilhões de wons, que equivalem a mais de R$ 200 milhões.
Ainda no primeiro episódio, vemos que os jogos não são tranquilos e, por mais que sejam perturbadores, chocam e encantam ao mesmo tempo. A série usa brincadeiras infantis, transformando-as em competições que valem a riqueza ou a sua própria vida. No primeiro game, por exemplo, um robô em forma de criança gigante conta com câmeras nos olhos com detectores de movimento, e o participante precisa correr em direção à boneca enquanto essa inteligência artificial faz aquela contagem que antecede a clássica brincadeira de pique-esconde. Na tradução para o português, a frase é “batatinha 1, 2, 3”. Quando ela para, a pessoa também precisa parar de se movimentar, e se ela identificar qualquer movimento que seja, mata o participante com um tiro.
No segundo jogo, as pessoas precisam remover uma forma que pode ser círculo, triângulo e até um guarda-chuva, que está gravada em uma espécie de biscoito feito de açúcar. A forma do objeto precisa sair perfeitamente em até 10 minutos; quem não conseguir concluir ou quebrar o biscoito de forma errada, leva um tiro e morre. A cada brincadeira, mais pessoas são eliminadas aos montes, fazendo com que o grupo seja reduzido cada vez mais, até a rodada final, que vale uma quantia de dinheiro que vai mudar a vida de quem vencer.
Não é difícil entender o sucesso de Round 6, pois a série é viciante não só pela história sádica que nos desperta uma curiosidade um tanto quanto bizarra, como também por contar das ótimas atuações e pela estética repleta de elementos coloridos e vestimentas combinando. A arquitetura perfeita do local onde acontecem os jogos também é outro ponto alto e que merece ser destacado. A produção, inclusive, está prestes a se tornar a série mais vista da Netflix se os números continuarem crescendo da forma que estão. De quebra, a produção não traz uma história rasa, mostrando a realidade de muitas pessoas da Coreia do Sul e abordando a questão de até que ponto a urgência por dinheiro pode levar as pessoas a sacrificarem as próprias vidas para ter uma vida digna.
Round 6 já está disponível na Netflix dividida em nove episódios.
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