Brendan Fraser se emocionou ao ser aplaudido de pé no ‘Festival de Cinema de Veneza’ por seu último filme ‘The Whale’ (‘A Baleia’, em tradução livre).
O ator, que saiu de cena com depressão em meio a alegações de ter sofrido assédio sexual em Hollywood, chorou ao ser recebido com uma salva de palmas de seis minutos.
Brendan Fraser está com de 53 anos e sorriu, além de ter tentado segurar as lágrimas enquanto se emocionava com a resposta tão linda do público durante o festival.
Amigos e fãs – incluindo o colega ator Dwayne Johnson – saudaram seu retorno às telas. Os comentários apontam para uma indicação ao Oscar pelo papel. O filme marca o retorno da lendária estrela depois de anos longe dos holofotes lutando contra a depressão.
Brendan Fraser is back — and he sobbed during the #Venezia79 six-minute standing ovation for #TheWhale. pic.twitter.com/y4l10ZFWQa
— Ramin Setoodeh (@RaminSetoodeh) September 4, 2022
No filme de Aronofsky, Fraser interpreta Charlie, um “professor de inglês recluso” que vive com obesidade severa e luta contra o transtorno da compulsão alimentar. Sozinho, apenas com a companhia de sua amiga Liz (Hong Chau), uma enfermeira que lhe ajuda levando comida e medindo sua pressão.
No longa, ele se mostra muito culpado por ter abandonado Ellie (Sadie Sink), sua filha hoje adolescente que ele deixou junto com a mãe Mary (Samantha Morton) ao se apaixonar por outra mulher.
Para interpretar o atormentado personagem principal, Fraser usava um traje protético que adicionava de 22 kg a 136 kg, dada a cena. Ele teria passado até seis horas na cadeira de maquiagem todos os dias para se transformar completamente no personagem.
Em entrevista à Variety, Fraser admitiu que muitas vezes sentia vertigem na hora de tirar o terno pesado e que sentiu ainda mais empatia por pessoas obesas. “Você precisa ser uma pessoa incrivelmente forte, mental e fisicamente, para habitar esse ser físico.”
Confira o trailer de ‘The Whale’:
Brendan Fraser fala sobre assédio
No final dos anos 1990 e início dos anos 1990, Brendan Fraser se tornou uma grande estrela de cinema, com papéis em filmes como “George, o Rei da Selva”, a franquia “A Múmia”, “Endiabrado” e “Crash – No Limite”. Mas em meados dos anos 2000, depois de atingir o auge de sua carreira, Fraser desapareceu completamente de Hollywood.
Tudo aconteceu depois que, em 2018, Fraser afirmou estar na “lista negra” de Hollywood. O ator falou em entrevista à GQ que foi agredido sexualmente pelo ex-presidente da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, órgão responsável pelo Globo de Ouro. Segundo ele, o jornalista Philip Berk o assediou no Beverly Hills Hotel, em 2003. Este incidente teria feito com que Fraser entrasse em depressão.
“Nós nos abraçamos e ele colocou a mão no meu traseiro. Ele apertou e ficou apalpando minha nádega, e então colocou o seu dedo na parte de baixo, no meu períneo. Eu me senti como uma criança. Senti como se tivesse uma bola na garganta. Eu pensei que fosse chorar”, descreveu Brandon Fraser.
Berk negou a alegação em um e-mail para a GQ, dizendo que “a versão do Sr. Fraser é uma invenção total”. “Eu imediatamente fui embora de lá e contei para minha esposa. Nós discutimos, mas decidimos que não podíamos denunciá-lo. Ele era poderoso na indústria. Eu fiquei deprimido e não me lembro de muita coisa que fiz naquele ano”, relembrou ainda Fraser, na entrevista.
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