8 fatos sobre The Sandman de Neil Gaiman

The Sandman teve a sua estreia no dia 5 de Agosto, a medida que mais e mais quadrinhos são adaptados para outras mídias, uma história clássica ficou notavelmente na página: The Sandman, de Neil Gaiman, uma fantasia sombria que explora a humanidade através dos olhos de uma família imortal e disfuncional conhecida como Endless. Desde que chegou às prateleiras em 1989, o quadrinho ganhou notoriedade mundial e é um excelente exemplo de amadurecimento do medium mas aos olhos de Hollywood, provou ser uma das propriedades mais difíceis de entrar na tela. Então, para prepará-lo para um show que está sendo feito há mais de 30 anos, aqui estão oito fatos sobre The Sandman para provar que não é um sonho.

8. Neil Gaiman originalmente queria escrever um livro de Phantom Stranger (Vingador Fantasma) para a DC Comics.

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Quando a editora Karen Berger inicialmente se aproximou de Neil Gaiman para trabalhar para a DC Comics, ele originalmente lançou uma história sobre o Vingador Fantasma, uma figura misteriosa e imortal sem origem verificada e uma série de poderes cósmicos. O Vingador Fantasma estreou em 1952. Era exatamente o tipo de personagem para o qual Gaiman seria perfeito para escrever, a editora repassou a ideia. A empresa, no entanto, aceitou a outra proposta de Gaiman para Black Orchid (Orquídea Negra), uma versão moderna de um super-heroí ainda mais obscuro de seu catálogo anterior. A minissérie estreou apenas alguns meses antes da primeira edição de The Sandman. Gaiman acabou incluindo o Phantom Stranger como um personagem importante em sua série Books of Magic de 1990.

7. The Sandman de Gaiman não foi a primeira versão do personagem da DC.

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Outro argumento que Gaiman apresentou à DC foi uma versão atualizada de Sandman de Joe Simon e Jack Kirby dos anos 70. Esse personagem poderia entrar nos sonhos das pessoas e protegê-las dos pesadelos com a ajuda de seus dois lacaios, Brute e Glob. Mas este Sandman tinha coincidentemente acabado de ser revivido nas páginas da revista em quadrinhos Infinity, Inc. e estava fora dos limites. No entanto, Berger gostou tanto da visão de Gaiman sobre um personagem que vivia nos sonhos das pessoas que lhe disse para “manter o nome e se divertir”. O resultado foi um personagem totalmente novo com o apelido de Sandman. A história de Sandman da DC se estende ainda mais longe, começando com uma versão de detetive da década de 1930. Este Sandman (nome real Wesley Dodds) lutou contra o crime com uma máscara de gás e uma arma de sono e fez parte da Sociedade da Justiça da América, a primeira “super equipe” dos quadrinhos. À medida que as continuidades entre os personagens se tornaram mais emaranhadas, elementos dessas histórias alternativas de Sandman encontraram seu caminho no Sandman de Gaiman e vice-versa.

6. The Sandman baseia-se fortemente na mitologia grega.

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Além de se inspirar no conceito de Sandman encontrado no folclore europeu, a história em quadrinhos também se inspira na mitologia grega clássica. Morfeu, o personagem principal excepcionalmente taciturno do livro, é baseado no Deus grego dos sonhos de mesmo nome, que também é filho de Hipnos, o deus do sono. Mas Morfeu é apenas um nome pelo qual o personagem passa – ele também é conhecido como Dream, Oneiros, Kai-ckul e outros ao longo de 75 edições de The Sandman.

5. Lúcifer de Sandman foi inspirado em David Bowie.

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Gaiman não foi tímido em admitir em quem ele baseou o famoso anjo caído, dizendo: “Sim, o jovem cantor folk Bowie foi a inspiração. Imaginei Lúcifer como um anjo viciado, e o jovem Bowie foi o mais próximo que chegamos.” Desde a primeira introdução do Morningstar em Sandman #4, ele incorpora o rosto do icônico rockstar – primeiro ostentando o distinto cabelo loiro encaracolado de David Bowie e depois emulando a personalidade Thin White Duke de Bowie. Gaiman estava convencido de que apenas a imagem de Bowie se adequaria ao Rei do Inferno de Sandman, chegando ao ponto de insistir com a artista Kelley Jones: “[Se] não é David Bowie, você vai ter que refazê-lo até que seja David Bowie.”

4. Sandman #19 ganhou um World Fantasy Award – e a controvérsia se seguiu.

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Estabelecido em 1975, o World Fantasy Awards celebra a ficção com prêmios para romances, contos e várias categorias especiais. Em 1991, Gaiman tinha dois trabalhos em consideração: Good Omens, escrito com Terry Pratchett, perdeu o prêmio de Melhor Romance, enquanto The Sandman #19 – intitulado “Sonho de uma noite de verão” – levou para casa o prêmio de Melhor Conto. Aparentemente, nem todo mundo ficou feliz que uma história em quadrinhos ganhou um prêmio tão prestigioso, e as regras foram alteradas imediatamente para excluir os quadrinhos da categoria de ficção curta, tornando Sandman #19 o primeiro e último a ganhar. Quadrinhos, no entanto, ainda são elegíveis na categoria Prêmio Especial.

3. Hollywood tenta adaptar Sandman desde 1991.

Mais do que algumas tentativas foram feitas para produzir um filme ou série de TV de The Sandman, com Warner Bros, HBO e New Line Cinema colocando versões em desenvolvimento desde 1991. Apesar do interesse em adaptar os quadrinhos, os projetos em potencial eram constantemente atormentado por conflitos de agenda e disputas criativas. Gaiman, tendo lido vários roteiros ao longo dos anos, afirmou que um roteiro do escritor William Farmer era “não apenas o pior roteiro de Sandman que já vi, mas facilmente o pior roteiro que já li”. Dizem que transformou Morfeu em um vilão que também era irmão de Lúcifer. Não foi até 2020 que Sandman finalmente se libertou da página de quadrinhos na forma de um drama de áudio exclusivo e em várias partes da plataforma de audiobooks Audible (Em inglês). Após seu lançamento, recebeu elogios (e algumas críticas) por sua recriação fiel dos três primeiros volumes de Sandman: Preludes and Nocturnes, The Doll’s House e Dream Country. Nele, James McAvoy dubla Morfeu e Kat Dennings interpreta sua irmã, Morte.

2. O série de The Sandman finalmente se tornou realidade na Netflix, e Neil Gaiman está muito envolvido.

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Quando um programa para a TV de The Sandman foi anunciado oficialmente na Netflix em 2019, os fãs de quadrinhos de longa data devem ter ficado aliviados ao ver o nome de Gaiman anexado como produtor e co-roteirista. Além disso, ele foi acompanhado pelos veteranos dos quadrinhos para a as telinhas Allan Heinberg (Mulher Maravilha) e David Goyer (O Cavaleiro das Trevas), que são creditados como escritores e produtores executivos. “Nos últimos trinta e três anos, os personagens de Sandman respiraram e andaram por aí e falaram na minha cabeça. Estou incrivelmente feliz que agora, finalmente, eles podem sair da minha cabeça e entrar na realidade. Mal posso esperar até que as pessoas lá fora vejam o que temos visto como Dream e o resto deles ganha corpo, e a carne pertence a alguns dos melhores atores por aí”, disse Gaiman, em apoio à revelação inicial do elenco. Os atores do projeto incluem Boyd Holbrook como Corinthian, Kirby Howell-Baptiste como Morte, Jenna Coleman como Johanna Constantine, Gwendoline Christie como Lucifer, Patton Oswalt como Matthew, Stephen Fry como Gilbert, Mason Alexander Park como Desire e Tom Sturridge. como Sonho.

1. Houve mais de 1500 audições para o papel de Sonho/Morfeu

Lançar um programa como The Sandman é um processo demorado, e Gaiman acredita que ele viu pessoalmente pelo menos 1.500 audições para Sonho/Morfeu sozinho. Se você acha que é muito, o autor acrescentou: “Eu hesito em imaginar quantos Lucinda Syson (Diretora de elenco) e sua equipe viram”. Tom Sturridge que acabou sendo escolhido para o papel icônico – reconheceu o longo e incerto processo como algo inevitável, dizendo: passar um tempo com um ser humano para descobrir se ele pode viver de acordo com o sonho que você tem de quem ele é.”

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